Rota das abelhas e sustentabilidade no Ponta dos Ganchos
Rota das abelhas e sustentabilidade no Ponta dos Ganchos: conheça iniciativas ecológicas que aliam turismo de luxo à conservação ambiental
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Rota das abelhas e sustentabilidade no Ponta dos Ganchos

rota das abelhas no ponta dos ganchos

Conheça a rota das abelhas, uma experiência ecológica repleta de sustentabilidade no Ponta dos Ganchos!

O termo “sustentabilidade” passou a ser mais utilizado no início da década de 80 e, desde então, norteia as ações do mundo, em busca de um desenvolvimento saudável para o meio ambiente.

No turismo, isso não foi diferente. Cada vez mais, práticas benéficas para a natureza estão sendo adotadas, não apenas pelos governos ou empresas, mas também pelos próprios viajantes, indicando avanços no pensamento popular.

O Ponta dos Ganchos reconhece a importância da sustentabilidade e tem integrado práticas sustentáveis em suas atribuições, como a Rota das Abelhas.

Essa trilha ecológica é uma iniciativa que combina ecoturismo, educação ambiental e sustentabilidade no Ponta dos Ganchos. Saiba mais sobre essa experiência única do hotel:

O que é a Rota das Abelhas

Para conhecer a Rota das Abelhas, primeiro é necessário saber o que é trilha ecológica. Pois bem, aqui vai uma breve explicação:

A Trilha ecológica é a atividade de caminhar dentro de áreas de conservação ambiental, que permite a interação dos praticantes com o ecossistema local, proporcionando aprendizagem e valorização da natureza.

Desta forma, o caminho das abelhas, é uma iniciativa do Ponta dos Ganchos que oferece aos hóspedes uma oportunidade de passeio agradável pela região da península onde está localizado o hotel.

Além da atividade física, o conhecimento e a experiência sensorial são extras do passeio, pois o hotel garante o contato com diferentes espécies nativas de abelhas e uma degustação do delicioso mel delas.

Conheça, a seguir, quais espécies de abelhas é possível encontrar nessa trilha e que tipo de mel cada uma delas produz!

Quais espécies de abelhas podem ser encontradas na Rota das Abelhas do Ponta dos Ganchos?

A Rota das Abelhas é a mais nova opção de ecoturismo em Santa Catarina, para os amantes da natureza e apreciadores de sabores exóticos da alta gastronomia catarinense.

Veja quais são as principais espécies encontradas nesta caminhada e descubra curiosidades interessantíssimas sobre esses insetos: 

Bugia

Também conhecida como “uruçu-amarela”, essa espécie da família Apidae e do gênero Melipona, é considerada amistosa e grande – cerca de 11 e 13 mm.

Possui coloração amarelo-ouro e pelos ferrugíneos/amarelados. Diferencia-se da tujuba pelas pernas, enquanto na bugia elas se mantêm amarelas, na outra elas são pretas.

Além de produtoras, elas são agentes polinizadores muito importantes e capazes de se desenvolver em diferentes regiões de Mata Atlântica.

Seu habitat natural é a Floresta Ombrófila Densa. Elas preferem nidificar em ocos de árvores grandes, com entradas características, feitas principalmente de barro e resinas vegetais avermelhadas, protegidas por abelhas guardas.

O mel da uruçu-amarela é apreciado internacionalmente por seu sabor exclusivo com alta acidez, dulçor médio, corpo leve e marcante.

Ele costuma ser rústico, com alta fermentação e sensação alcoólica que remete a licor. Excelente para harmonizações à base de queijos leves, coquetéis, e pratos da alta culinária.

Manduri

É uma abelha social indígena do gênero Melipona, da subfamília dos meliponíneos, também conhecida pelos nomes de Guarapu-Miúdo, Taipeira, Tiúba-Preta e Uruçu-Mirim.

Natural do sul e sudeste do Brasil, é uma espécie considerada entre as menores do gênero, com coloração escura e listras amareladas na região do abdômen.

O alcance do seu voo é de aproximadamente 1 quilômetro. O que as leva a sério risco de extinção, devido aos contínuos processos de desmatamento e destruição do seu habitat natural.

As abelhas manduri produzem um mel com sabor altamente doce e bastante aromático. Apresenta corpo médio e baixa fermentação, lembrando até o paladar da uva verde.

Ele pode ser utilizado como acompanhamento para queijos leves e iogurtes ou como finalização para pratos doces.

Mandaçaia

Mandaçaia tem origem indígena e significa “vigia bonito”, uma referência à abelha que costuma ficar na entrada da colmeia para protegê-la de possíveis invasores ou ameaças.

Essa espécie também é conhecida como Amanaçaí, Amanaçaia, Manaçaia e Mandaçaia-Grande. E se encontra de norte a sul da costa atlântica do Brasil, devido a sua maior resistência às diferenças climáticas.

De coloração negra, com quatro faixas amarelas brilhantes em seu abdômen e pelos escuros entre as antenas, são abelhas mais robustas e sociais do território brasileiro.

Seus ninhos costumam ser grandes e armazenam bastante mel. São construídos em ocos de troncos de árvores e a entrada é feita de geoprópolis, uma mistura de barro e resinas vegetais.

O mel das abelhas mandaçaia tem baixa doçura e alta fermentação, sendo perfeito para realçar o sabor em saladas, drinks e pratos em geral.

Além disso, um abacaxi grelhado com mel de mandaçaia, raspas de limão e folhas de hortelã é uma combinação imbatível. Um verdadeiro tesouro culinário!

Guaraipo

Encontradas principalmente na região sul do país, mas correndo risco de extinção, as abelhas da espécie guaraipo podem atingir até 9mm de comprimento e, normalmente, são dóceis.

Elas são pretas e apresentam manchas amarelas na cabeça, mais ou menos visíveis dependendo da subespécie. Também chamadas de Fura-Terra, Garapu, Graipu, Guaraipo, Guarapu e Pé-de-Pau.

Produzem um mel curioso e intensamente ácido, com doçura sutil. A complexidade e personalidade do sabor exótico se perpetuam com a alta fermentação dele.

Apesar da característica peculiar, ele pode ser muito bem aproveitado em drinks e pratos especiais, onde a acidez faz toda a diferença.

Tubuna

Diferentemente das espécies citadas, que são meliponas, estas são trigoniformes, isto é, constroem câmaras reais para as rainhas. Se elas têm esse cuidado com a chefe, imagine com o mel!

No Brasil, elas se concentram na região sul e sudeste do Brasil. Apesar disso, há registros dessa espécie em estados do norte, nordeste e até em outros países, como Peru e Paraguai.

São caracterizadas pela coloração negra e brilhante, asas escuras e abdômen negro, geralmente com dois pontos prateados ou uma listra prateada. As colmeias podem ser encontradas em ocos de árvores grossas.

Para diferenciar seu ninho das demais espécies, basta observar se há uma entrada bastante característica, em forma de trombeta escura, com várias abelhas guardas. 

Elas produzem um mel extremamente apreciado no mercado. Mel este que apresenta um aroma acentuado, com toques de uma doçura agridoce sem ser excessiva.

Seu sabor varia de acordo com as flores, proporcionando uma experiência singular a cada degustação. Um show de exclusividade ideal para a finalização de pratos doces e para acompanhar saladas.

Qual dessas espécies pode ser a mais caprichosa para o seu paladar? Conheça a Rota das Abelhas, uma experiência completa de sustentabilidade no Ponta dos Ganchos, e descubra!

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