Rota das Abelhas
Uma experiência ambiental, emocional e sensorial
Uma experiência ambiental, emocional e sensorial
O projeto visa a reintrodução de espécies nativas de abelhas sem ferrão à sua área de ocorrência natural, em faixa preservada de mata Atlântica, nas dependências do hotel.
A iniciativa oferece aos hóspedes a oportunidade de desfrutar de um passeio agradável por uma trilha ecológica preservada, onde podem entrar em contato com diferentes espécies de abelhas, além de degustar receitas únicas, que incorporam o mel produzido no local – uma escolha saudável, saborosa e sustentável!
Conheça cada uma das espécies:
Nome científico: Melipona Mondury
A Uruçu Amarela, também conhecida como Bugia, é uma espécie da família Apidae e do gênero Melipona, encontrada em diferentes estados do Brasil. Popular entre meliponicultores, é reconhecida por sua produção pacífica de mel, valorizado no mercado nacional devido ao seu sabor exclusivo. Contudo, sua ocorrência natural tem diminuído, e muitos criadores a mantêm para preservação.
Mel de Uruçu-Amarela: Alta acidez, dulçor médio, corpo leve e marcante. Rústico, com alta fermentação e sensação alcoólica que remete a licor.
Harmonização: Combina bem com queijos leves e pratos da alta culinária, sendo um mel ideal para uso na coquetelaria.
Nome científico: Melipona Tórrida
A Manduri é uma abelha social indígena do gênero Melipona, da subfamília dos meliponíneos, também conhecida pelos nomes de Guarapu-Miúdo, Taipeira, Tiúba-Preta e Uruçu-Mirim. São vistas como as mais primitivas geneticamente, com um genoma bifatorial, ao contrário da maioria que tem genoma trifatorial. Organizadas em operárias, zangões e rainha, seu ciclo de desenvolvimento completo é de aproximadamente 38 dias, com uma vida adulta entre 40 e 52 dias.
Mel de Manduri: Possui um sabor altamente doce, é bastante aromático, apresenta corpo médio, baixa fermentação e lembra o paladar da uva verde.
Harmonização: Ideal para acompanhar iogurtes, queijos leves e como finalização em pratos doces.
Nome científico: Melípona Quadrifasciata Quadrifasciata MQQ
A palavra “Mandaçaia” tem origem indígena e significa “vigia bonito” (mandá: vigia / çai: bonito). Esta designação se refere à presença constante de uma abelha na entrada da colmeia, agindo como vigilante. É uma abelha social brasileira, também conhecida pelos nomes de Amanaçaí, Amanaçaia, Manaçaia e Mandaçaia-Grande.
Mel de Mandaçaia: Baixa doçura e alta fermentação.
Harmonização: Abacaxis grelhados com mel de Mandaçaia, raspas de limão e folhas de hortelã são uma combinação deliciosa. Perfeito para realçar o sabor em saladas, drinks e pratos em geral.
Nome científico: Melipona bicolor shencki
A Guaraipo é uma abelha social da subfamília dos meliponíneos, conhecida por vários nomes como Fura-Terra, Garapu, Graipu, Guaraipo, Guarapu e Pé-de-Pau. É uma espécie bastante mansa, o que facilita seu manejo.
Mel de Guaraipo: Possui um sabor extremamente ácido, com doçura sutil. É um mel de personalidade, caracterizado por sua alta fermentação, proporcionando uma complexidade excepcional.
Harmonização: Recomendado para preparos onde a acidez é apreciada, especialmente em pratos salgados e drinks.
Nome científico: Scaptotrigona bipunctata
A abelha Tubuna faz parte do grupo das Trigoniformes. Suas colmeias podem ser encontradas em ocos de árvores grossas, e seu ninho tem uma entrada bastante característica, em forma de trombeta escura, com várias abelhas guardas, facilitando sua identificação.
Mel de Tubuna: É considerado um dos méis mais apreciados pelos consumidores. Apresenta um aroma um pouco mais acentuado, trazendo uma doçura agridoce sem ser excessiva. Seu sabor varia de acordo com as flores, proporcionando uma experiência singular a cada degustação.
Harmonização: É ideal para a finalização de pratos doces e para acompanhar saladas.